Será que existem limites na funcionalidade dos cães?

Há 16000 anos o homem viu no Lobo capacidades que o poderiam ajudar a tornar a sua existência menos difícil, principalmente nas actividades a que se dedicava na altura: Caça e pastorícia. Começou aí o intercâmbio de interesses e assim se iniciou a domesticação do Lobo tornando-se numa sub-espécie a que viemos a chamar Cão .

Pensa-se que, actualmente só 20% das capacidades funcionais dos cães estão devidamente aproveitadas e nesta percentagem estão, como é óbvio, incluídas tão diversas áreas como a pastorícia, que já mencionámos antes, nas suas componentes de agrupar e encaminhar o rebanho e de guarda a este, a caça no levantamento e no cobro, actividades lúdicas com o seu dono no jogging e passeios de bicicleta, no desporto canino; obediência desportiva, agility, RCI, flyball, ect., nas terapias a incapacitados, crianças e idosos, no despiste de vários tipos de neoplasias, na busca e salvamento, no auxílio aos agentes policiais na manutenção da ordem pública, na detecção de armas e drogas, como guias de cegos, no auxilio a deficientes motores e surdos, etc.

Agora vamos fazer um exercício de reflexão: Se estas capacidades fossem aproveitadas a 100% quais seriam as mais-valias para o homem?

Gostava de saber a vossa opinião

Boa tarde,

É um facto de que as capacidades do cão não estão tão desenvolvidas quanto seria possível e mesmo desejável.
No entanto verificamos que as suas capacidades vêem a ser melhoradas, há medida que o Homem se dedica a compreender melhor o cão e não somente a aproveitá-lo em prol das suas necessidades.

A descoberta das possibilidades mentais e físicas é um tema que vem a ser observado e estudado científicamente não só em relação ao cão mas também em relação ao Homem,pois como é do conhecimento geral,também não aproveitamos todas as nossas capacidades.

A imaginação do Homem é infinita e como tal vai gerar novos ambientes, novas necessidades, novos limites que terão de ser ultrapassados e a que os cães também terão que se adaptar,tal como têm vindo a fazer nos últimos milénios.Sempre ao nosso lado.

Catarina Marinheiro